E a ByteBusters contra-ataca com o genérico jogo da cobrinha, tão famosos em celulares e mini-games old school do tipo 500 jogos em 1.
Existem várias versões desse jogo, inclusive para msx, uma delas se não me engano era em Basic e listada em uma publicação da editora Aleph, mas isso não vem ao caso.
Nesse jogo incrementaram algumas features e tiraram outras.
O jogador controla uma cobra que vai crescendo - sim, parece um pornô subliminar, mas não é- conforme ingere trevos de quatro-folhas e outras esquisitices pela tela que vão lhe concedendo bônus esquisitos também.
A cobra não pode ingerir cogumelos venenosos e nem ficar trancada sem espaços, mesmo que seja do próprio corpo dela bloqueando a tela senão o jogo trava e só um ESC pra suicida-la em alto estilo e recomeçar a partida.
Essa versão parece ser bem difícil pois cada fase nova apresenta novos desafios como labirintos e outras peças adicionais que atrapalham o jogador em sua jornada ingrata.
A parte sonora é de uma bizarrice de dar medo. Logo na tela de abertura recebemos as boas vindas através de um sampler psicótico que anuncia: "Welcome to Snake It!".
Após passar de fase somos aterrorizados pelo mesmo sampler medonho anunciando: "Next screen!".
Resumo da ópera: um bom jogo, melhor do que as milhares de merdas que tinham na época em que mal se entendiam do que se tratavam os jogos.
E nesse clima de Copa do Mundo, fiquem com o seguinte pensamento:
"Os filhos da pátria estavam no campo jogando ou assistindo ao jogo,
Os filhos da puta estavam quebrando patrimônio público e virando carro de polícia na rua."