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O ínicio do MSX no mundo


MSX Sakhr/Al Alamiah AX990 - MSX árabe com slot para cartuchos de Mega Drive


Em 1982, o mercado de microinformática fervilhava e crescia assustadoramente. Milionários surgiam da noite para o dia, e a coisa crescia num ritmo louco. Os japoneses, que ganharam muito dinheiro com a invenção dos outros (o rádio de pilha e a fita cassete são exemplos), não queriam perder o "bonde da história", e resolveram que deveriam lançar seus próprios micros. Somando isso ao orgulho nacionalista japonês...

Em 1981, tínhamos no mercado várias "famílias": Sinclair (ZX-80, ZX-81, Spectrum, etc.), Tandy (TRS-80 e o CoCo), Apple (I, II e outros), e o IBM-PC (por enquanto apenas o PC, o XT surgiu depois). Mas até então nada japonês realmente famoso. Há quem diga que os japoneses abriram os olhos mesmo quando o imperador Hiroito, do Japão ganhou um legítimo micro inglês da Rainha da Inglaterra: um Sinclair ZX-Spectrum, o que pode ser visto num artigo sobre a genialidade de Sir Clive Sinclair, na Microsistemas no. 60.

Kazuhiro ¨Kay¨ Nishi, então, era vice-presidente da Microsoft no Japão. O mercado crescia, vários projetos de microcomputadores surgiam, e haviam diversas solicitações para que a Microsoft desenvolvesse uma linguagem BASIC para esse computador.Nishi achava isso uma tremenda perda de tempo: "Por que desenvolver diversos interpretadores BASIC, para diferentes máquinas? Isso é ilógico".

Nishi pensou mais um pouco e chegou a uma brilhante conclusão: "Se o hardware for semelhante para todos os computadores, a necessidade de prover cada computador com um interpretador BASIC vai desaparecer!". Então, ele discutiu esse assunto com o Sr. Matsushita, presidente da Matsushita Electronics (empresa que controla entre outras, a Panasonic), que gostou da idéia e iniciou a pesquisa para o desenvolvimento de um novo microcomputador pessoal. O computador desenvolvido pela Spectravideo, empresa norte-americana, pareceu-lhes interessante. Mas como o computador deles era limitado, decidiram incrementá-lo, de modo a desenvolver um novo padrão.

Finalmente deram a esse sistema um nome: M, vinha de Matsushita; N, de Nishi; X, de poder ilimitado. Logo, esse computador teria uma sigla, MNX. Só que foi descoberto que MNX já tinha sido registrado, logo não poderia ser usado. Como a Sony estaria envolvida no projeto, fabricando micros e vendendo-os, decidiu-se trocar o N por S, que seria relativo à Sony. Pronto, temos a sigla tão famosa: MSX.

Nishi negociou com várias empresas de modo a começar a venda do micro, o MSX. Durante as negociações com a Yamaha, por exemplo, ele disse: "M é o M da Matsushita, o S é o S da Sony, e o X é o sinal para a Yamaha, a terceira empresa participante!". Sucessivamente, durante as negociações com a Sanyo, o mesmo tipo de fala: "M é o M da Matsushita, o S é o S da Sony, e o X é para a Sanyo!". Nishi continuou tendo sucesso nas suas negociações desse jeito. O resultado foi que, durante a entrevista coletiva, após a apresentação do sistema MSX, os nomes associados com o desenvolvimento do micro tinham chegado a um total de treze.

Posteriormente, Nishi disse a Bill Gates: "MSX quer dizer companhia da Microsoft". Por isso é que fora do Japão, as pessoas pensavam que MSX queria dizer "MicroSoft eXtended".

Esse padrão seria uma garantia de que os micros teriam um mínimo de compatibilidade entre si, e que o hard e soft feito por um fabricante funcionaria no micro do outro, desde que seguisse o padrão. Basic e BIOS eram padronizados.

O Basic, a BIOS e posteriormente, o sistema operacional de disco ficaram a cargo de uma empresa florescente no mercado, e que começou com o Basic: a Microsoft (já sem o hífen no nome). A M$ já tinha experiência com interpretadores Basic (1975 - Altair), fez um apanhado de tudo que já tinham feito no ramo e fez. Foram tomadas algumas decisões quanto ao padrão: - processador, o bom Z80. Embora fosse 8 bits e endereçasse apenas 64 K de RAM, era o melhor, adotado pela maioria dos micros de 8 bits, como o Sinclair (e o seu "chipão" ALU) e o TRS-80. - decidiu-se usar processadores de vídeo, o VDP (TMS9128A, da Texas), áudio, o PSG (AY-81250-9, da General Instruments) e um para controle de periféricos, a PPI (o 8251A da Intel). Desse modo o Z80 ficava desafogado. - Memória separada (16 Kb) para vídeo. - 4 slots que podem ser expandidos para 16, e 4 páginas de 16 k cada. Nada de jumpers ou IRQs. Em resumo, uma arquitetura avançada, sem dúvida. Em junho de 1983 o padrão era oficialmente lançado por empresas japonesas, européias e coreanas. O MSX começava a ganhar o mundo.

Fonte: http://www.quartzo.net/abre_site.php?url=http%3A//www.quartzo.net/msx/msxfiles/arquivo.php%3Fref%3D0



MSX no Brasil - o início


MSX da TOSHIBA, modelo HX10S


A Microsistemas, a "primeira revista brasileira de microcomputadores" (...), na verdade tinha o nome de uma revista francesa mais antiga, a Microsystemes. Não sei se algo mais foi copiado além do nome.

Na edição no. 45, pela 1a. vez se mencionava o MSX nas páginas da MS. O artigo foi escrito pelo Renato Degiovani, na época colaborador da MS (...), junto com o departamento de pesquisa da JVA Microcomputadores (através da JVA o Renato lançou alguns dos seus clássicos, como Amazônia - reedição do adventure Aventura na Selva, para ZX-81, publicado na revista no no. 27 - selo Ciberne). O Renato até então, era um profissional entendido em micros Sinclair e TRS-80, e nesse artigo ele tecia elogios àquele computador, dizendo que ele seria uma revolução. O artigo trazia uma lista de empresas que fabricavam o MSX, uns esquemas de conexão (o que você podia ligar no seu micro - cópia da revista Microsystemes - dezembro de 1984), um resumo breve e elogioso ao MSX-Basic, além de uma lista de micros já fabricados. No final, ele dava a pista: a indústria nacional se movimentava em torno do padrão, e que teríamos surpresas ao longo de 1985.

Em 1985, o padrão MSX foi oficialmente lançado no Brasil, e a MS fez varias matérias sobre o MSX. Uma saiu em fevereiro de 1986, de autoria de Oscar Júlio Burd (diretor do CEBI - Centro Educacional Brasileiro de Informática - foi autor do Toque!, depois fez parte da diretoria da Gradiente), e trouxe algumas fotos que confesso, nunca mais vi em outro lugar, como o expansor gráfico da Sanyo (o seu MSX 1 ficava com uma qualidade grafica próxima do MSX 2 - 500 x 200 pontos - não era compativel com o 2), um jogo em LD (a cena me lembrava a invasão da 2a. Estrela da Morte, em "O Retorno de Jedi" - que antes era "A Vingança do Jedi", mas isso não vem ao caso...), e um MSX da Pioneer, branco, com um LD-player sobre o seu gabinete. Como já citaram na MSXBR-L, o modelo PX-7 da Pioneer tinha uma tecla adicional no teclado, para controlar o genlock.

Então, a Sharp do Brasil (grupo Machline) e a Gradiente resolveram fabricar o MSX aqui na 'terra brasilis', para serem lançados no Natal de 1985. Surgia a MSX Micro, uma revista da Fonte Editorial e que era discretamente empurrada pela Gradiente. Fácil notar isso, a seção de notícias da revista era coalhada de notícias internacionais, e somente uma empresa por trás poderia prover aquela informação em plena reserva de mercado. A Fonte foi quem fez a finada revista Micro e Vídeo, que depois virou MSX Micro. A CPU surgiu BEM depois, trabalho da Águia Informática (Gonçalo Murteira).

Tudo estava muito bom e muito bem para o lançamento desse novo padrão de micros no mercado brasileiro. E lá veio ele, tomou conta do mercado (o que inclusive me incomodou, pois vi o ZX-Spectrum, o Apple ][ e outros sumirem) e vendeu mais de 300.000 micros no Brasil, fora as exportações. O Uruguai comprou muitos MSXs da Gradiente, com uma diferença: Os Experts que iam para o Uruguai tinham o cartucho de LOGO embutido internamente, em firmware. Provavelmente com um CALL maluco você mudava para o LOGO.

Fonte:http://www.quartzo.dsgx.org/quartzo/abre_site.php?url=http%3A//www.quartzo.dsgx.org/quartzo/msx/msxfiles/arquivo.php%3Fref%3D1

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